quarta-feira, 24 de abril de 2013

Campina Grende e seu conteúdo!

Inovação e Pioneirismo têm sido as características da segunda maior cidade da Paraíba e considerada um dos principais pólos tecnológicos da America Latina (conforme materia da Revista Veja). Estes dois qualitativos caracterizam sua gente, instituições e os seus empreendedores.
 
De acordo com estimativas obtidas pelo IBGE, a população de Campina Grande é de aproximadamente 400 mil habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Paraíba, além de ser o 56º maior município brasileiro e o 12º maior município interiorano do Brasil. Sua região metropolitana, formada por 23 municípios, possui uma população estimada em 687.545 habitantes, sendo a maior zona metropolitana do interior nordestino, quarta maior zona metropolitana do interior brasileiro, 24ª maior do Brasil e 787º maior do mundo.
 
Festival de Inverno
 
A cidade é uma das mais pulsantes do interior do Norte-Nordeste, com um calendário de eventos que movimenta o setor Turístico de serviços e a economia da cidade, no ínicio de cada ano o Encontro da Nova Consciência e Consciência Cristã, um Mega-Evento ecumênico realizado durante o feriado de carnaval; além do Festival de Inverno, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho; festas de Vaquejada e outras iniciativas.
 
Festa junina de São João
Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, com 16 universidades, sendo públicas e privadas. É  muito comum estudantes de todo o Brasil virem morar no município para estudar nas universidades de Campina. Além de ensino superior, o município oferece capacitação para o nível médio e técnico.
 
Conforme a Junta Comercial do Estado da Paraíba, o município é líder no chamado Compartimento da Borborema, nos vários setores da agropecuária, extração vegetal, pesca e agricultura, indústria extrativista, indústria de transformação, construção civil, comércio varejista, comércio atacadista, transporte e comunicações. Abrigando os pólos de Couro e Calçado, Têxtil e Vestuário; Tecnologia, Ensino e pesquisa nas áreas do algodão comum, algodão colorido (já nasce geneticamente colorido) e mineral não-metálicos.
 
A cidade tem um excelente serviço de comércio, com modernos centros de compras no varejo e no atacado, que contribuem para formar o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos, representando 15% do total das riquezas produzidas na Paraíba, e o 128º maior PIB entre os municípios do Brasil. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual Campina Grande aparece como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país. A cidade é considerada, ainda, um dos principais pólos industriais da Região Nordeste e o maior pólo tecnológico da América Latina, segundo a revista norte americana Newsweek. Campina Grande foi indicada também pelo jornal a Gazeta Mercantil, como a cidade mais dinâmica do nordeste e 6ª cidade mais dinâmica do Brasil.
 
Várias entidades colaboraram para o desenvolvimento econômico de Campina Grande: a Associação Comercial e Empresarial, fundada em 1926, portanto, com 85 anos de fundação, é uma delas. A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), criada em 17 de julho de 1949, é outra importante instituição de congregação do empresariado paraibano. A Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), o INSA – Instituto Nacional do Semi-Árido, o Parque Tecnológico e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), são responsáveis por esse processo de desenvolvimento de Campina Grande.
 
 
 
Fontes:
Victor Moraes, Fernando Soares (Jornalista), campinacrescecomvocê

terça-feira, 23 de abril de 2013

Turismo Sustentável faz bem para sua cidade.

 


Segundo a OMT o turismo sustentável deve ser:
Aquele que salvaguarda o ambiente e os recursos naturais, garantindo o crescimento econômico da atividade, mas de forma sustentável, ou seja, capaz de satisfazes as necessidades das presentes e futuras gerações.


Portanto, o desenvolvimento turístico deve pautar por "economizar os recursos naturais raros e preciosos, principalmente a água e a  energia, e que venham a evitar, na medida do possível a produção de dejetos, deve ser privilegiado e encorajado pelas autoridades públicas nacionais, regionais e locais". (Artigo 3 Código de Ética - OMT).
O Turismo sustentável deve compatibilizar os anseios dos turistas e das e das regiões receptoras, garantindo a proteção do meio ambiente e estimulando o desenvolvimento da atividade.
O turismo desenvolvido com responsabilidade significa atender não somente as necessidades econômicas, pois compreenderá aos anseios sociais e ambientais, garantindo a integridade cultural e ecológicos, conforme destaco pela OMT, em seu artigo 3 do Código Mundial de Ética do Turismo:
"A infraestrutura deve ser concebida e as atividades turísticas programadas de forma que seja protegido o patrimônio natural constituído pelos ecossistemas e pela biodiversidade, e que sejam preservadas as espécies ameaçadas da fauna e da flora selvagens. Os agentes do desenvolvimento turístico, principalmente os profissionais, devem permitir que sejam impostas limitações ou obstáculos às suas atividades, quando elas forem exercidas em zonas particularmente sensíveis: regiões desérticas, polares ou de elevadas montanhas, zonas costeiras, florestas tropicais ou zonas úmidas, propícias à criação de parques naturais ou reservas protegidas".


Importância do turismo sustentável nos dias atuais.
O turismo sustentável surge como alternativa ao turismo de massa, pois tem a preocupação com a quantidade de pessoas que visitarão as regiões receptoras. Neste sentido, o planejamento e a gestão da prática do turismo devem não somente evitar prejuízos ambientais, mas deve principalmente preservar a cultura e o meio ambiente, minimizando os impactos da atividade e, fazendo com que os moradores locais consigam se desenvolver economicamente.
Como o empreendedor turístico pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do turismo?
Através do Planejamento da atividade, levando em consideração os fatores que irão garantir a sustentabilidade do turismo, gerando benefícios não somente para os clientes, mas também para o local no qual desenvolve a atividade.
Fatores primordiais a serem observados no planejamento do turismo:
- não adoção do turismo de massa;
- desenvolver estruturas compatíveis com o meio ambiente em que se quer instalar;
- demonstrar ao seu cliente o perfil de turismo que se pretende desenvolver
Quais as modalidades de turismo podem colaborar com o desenvolvimento sustentável do turismo?
O turismo de natureza e o ecoturismo são reconhecidos como formas de turismo especialmente enriquecedoras e valorizadoras, desde que respeitem o patrimônio natural e as populações locais, ajustando-se à capacidade de carga destes locais.
 


 

Fontes:
Victor Moraes, Ministério do Turismo, EcoBrasil e Eco Viagem

 



 


 




 




Museu do Algodão.

Estação Velha antigamente.
Já o museu do Algodão se concentra no período em que o chamado "ouro branco" alavancou a economia local (1907 a 1972).

Ouro BrancoO museu do Algodão tem um acervo relacionado ao produto que era conhecido como "ouro branco", por sua importância na economia. Segundo afirma Hermano José Bezerra de Lima, diretor do museu, Campina Grande era o segundo maior exportador de algodão do mundo -atrás de Liverpool, na Inglaterra.
 
 
Museu do Algodão atualemnte.

Funcionando no prédio da antiga estação de trem, inaugurada em 1907, o museu exibe fotos dos senhores do algodão e dos fardos do produto empilhados ao ar livre (por não haver mais lugar nos armazéns lotados).

Entre os objetos de época, há uma enorme máquina de calcular, da década de 20. As máquinas utilizadas na cadeia produtiva do algodão, claro, também estão presentes: arado, descaroçadora e régua para medir a altura do pé.

A máquina de "trincar" o bilhete do trem também está exposta. "Os senhores do algodão aguardavam o trem em uma sala em cima, enquanto o povo esperava embaixo", diz Waldir Espínola, 50, programador cultural. Objetos das famílias ricas, como uma vitrola a manivela inglesa e uma máquina de costura americana, também estão no local.

Na parte superior, encontram-se objetos como fiador, meadeira, retorcedeira, além de fotos antigas -como a de um carro de combate projetado e montado na cidade para a Revolução de 30.

Nos fins de semana, o museu do Algodão abriga, na área externa, uma feira de artesanato, das 8h às 17h.
 
 
Maria Fumaça
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes:
Victor Moraes e UOL Folha online

Museu de Artes Assis Chateaubriand

Museu de Artes Assis Chateaubriand

 Surgido através da Campanha Nacional dos Museus Regionais, idealizada pelo jornalista Assis Chateaubriand, paraibano da cidade de Umbuzeiro, porém, grande magnata das comunicações a nível de Brasil, o Museu de Artes fora inaugurado em 20 de Outubro de 1967, sob o nome de Museu Regional do Nordeste.

A princípio, fora instalado onde se encontra atualmente, no edifício histórico do antigo Grupo Escolar Sólon de Lucena, construído em 1924 para abrigar a primeira escola estadual de Campina Grande, projeto arquitetônico do italiano radicado em João Pessoa, Hermenegildo Di Lascio.
Ao acervo foram doadas 120 obras de arte entregues ao presidente da FURNe, professor Edvaldo de Souza do Ó,  pelo jornalista Assis Chateaubriand, frutos de doações efetuadas por diversos segmentos da sociedade brasileira.


Entre as obras constam representações de grandes artistas do cenário nacional, como: Pedro Américo, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Cândido Portinari, entre outros.
O museu manteve-se neste local até o ano de 1974 quando atravessou a Av. Floriano Peixoto e instalou-se nas dependências do antigo prédio do Telegrafo, hoje Museu Histórico, permanecendo até a entrega do edifício construído pelo Prefeito Evaldo Cruz no Parque do Açude Novo, em 1976, obra de autoria do arquiteto Renato Azevedo.
Em 23 de dezembro de 1997, teve início o processo de restauração do antigo prédio do museu, onde funcionava a Reitoria da UEPB, sendo instalado a exposição de longa duração das obras doadas por Assis Chateaubriand. Dessa forma, gradativamente, ao longo de 10 anos, no segundo semestre do ano de 2007 o MAAC definitivamente retomou seu funcionamento às dependências do antigo Grupo Escolar Sólon de Lucena, seu local de origem, sob administração da Furne, Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão, tendo a UEPB dirigido o museu no período de 1987 a 2007, após a estadualização da antiga URNe, Universidade Regional do Nordeste.

Atualmente, o acervo artístico do MAAC conta com 566 peças, tendo enriquecido-a ao longo dos anos com doações expressivas promovidas por Jorge Amado, Banco Central do Brasil, Associação de Artistas Plásticos, Universidade de Guadalajara, entre outros.

“O MAAC faz parte de um complexo museológico afim, que permite um recorte sobre a História dos museus no Brasil, especialmente no que tratar da significação “museu de arte” e “mecenato de Assis Chateaubriand” (extraído do texto elaborado pelo MAAC para divulgação na 8ª Semana dos Museus/2010).
 
Novo Museu de Artes Assis Chateaubriand
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes:
Victor Moraes e CGRetalhos

Museu do Telegrapho


Campina Grande-PB / Museu do Telegrapho


O prédio onde hoje funciona o Museu Histórico e Geografico de Campina Grande teve sua construção iniciada em 1912 e inauguração em 1814, no largo da Matriz (atual Avenida Floriano Peixoto). A princípio, o prédio foi construído como primeira cadeia de Campina Grande, 24 anos depois de esta se tornar Vila, a Vila Nova da Rainha. Durante 60 anos, o térreo serviu de cadeia e o primeiro andar funcionou como " Casa da Câmara" (atual Câmara Municipal).
 
Em 1824, a Vila Nova da Rainha participuo da Confederação do Equador, dando auxílio com a "hospedagem" de presos trazidos do Ceará. Frei Caneca, participante da revolução, ficou preso no prédio da cadeia, onde hoje existe o Museu Histórico e Geografico.
Em 13 de janeiro de 1896, foi inaugurada a Estação Telegráfica inicialmente denominada "Estação Telefônica". A frase "Telegrapho Nacional" ainda hoje se encontra estampada no topo do prédio.
Foi em janeiro de 1983, durante a gestão do prefeito Enivaldo Ribeiro, que o prédio foi utilizado para sediar o museu histórico.
O acervo do museu dedica-se ao desenvolvimento histórico, social e cultural da cidade. Possui Artigos, armas, bonecos, ferramentas, fotografias, jóias, móveis e mapas organizados de formar a contar a história da cidade.
Foto antiga

 
 
 





















Fontes:
Victor Moraes, Wikipédia e UEPB

Museu de Arte Popular da Paraíba / Museu dos Três Pandeiros

Campina Grande-PB, Açúde Velho/Museu dos Três Pandeiros
Este é o novo atrativo cultural da cidade de Campina Grande - PB o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), popularmente conhecido como o museu dos Três Pandeiros, dado este nome pela forma circular de suas salas. Projetado pelo fâbuloso arquiteto Oscar Nieneyer. Esta obra foi feita de concreto e vidro, o edifício é localizado às margens do Açude Velho, cartão postal da cidade e da Paraíba. A obra é orçada em R$ 10,5 milhões de reais.
 
Este museu teve como apelido de Museu dos Três Pandeiros, homenagem esta aos artistas locais. Não foi pensado a obra como três pandeiros, mas sim como mais uma ousada forma arquitetônica, com parte do prédio 'flutuando' acima das águas do açúde.
 
Conta Luiz Marçal, arquiteto da equipe de Oscar Niemeyer que trabalhou nesse projeto. "Quando ele soube que o povo paraibano apelidou a obra de 'Museu dos Três Pandeiros', assimilando a obra com artistas da região, isso foi motivo de grande alegria para Oscar", completa.
 
Os três espaços serão usados para exposição de artesanato, para música e para obras de literatura de cordel, cantoria e xilogravura. Entre os artistas nordestinos que serão homenageados no museu, estão Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga. O local terá acervo permanente e espaço para receber exposições temporárias.
 
Fontes:
Victor Moraes e Pini web

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Museus de Campina Grande - PB

 Museu dos Pandeiros - Oscar Niemeyer.
 
 Museu do Telegrapho.
 
(Novo) Museu Assis Chateaubriand.
 (Estação Velha) Museu do Algodão
 
 Maria Fumaça.
 
 
 
 

Turismo e sua Definição.

 
          Turismo é o conjunto de atividades realizadas pelos indivíduos durante as suas viagens e estadias em lugares diferentes (cidades, estados ou países) do seu entorno habitual por um período de tempo consecutivo inferior a um ano. Geralmente, a atividade turística é realizada com fins de lazer, embora também exista o turismo por razões de negócios (mais conhecido por viagens de negócios) e outros motivos.


Diante disto, em todas as fases do desenvolvimento das teorias econômicas, as viagens sempre estiveram presentes. Considerada uma ação voluntária que se origina dentro de um contexto em que está inserida uma sociedade em determinado momento histórico, esse modo especial de deslocação humana representa um dos principais elementos componentes da vida econômica, social e cultural dos homens, no decorrer de cada época e para cada civilização.
Os primeiros exploradores, comerciantes e navegadores estabeleceram as bases de nossa Era do Turismo moderna. As necessidades humanas de organizar viagens e facilitar motivações não mudaram com o passar dos anos: a construção de estradas, veículos e embarcações e o fornecimento de hospedagem noturna datam da antiguidade. Os bravos exploradores que foram ao encontro do desconhecido colocaram à disposição de seus contemporâneos o conhecimento de como o mundo é realmente. (ROBERT, 2002, p.55).
É certo que suas origens e antecedentes remontam os períodos distantes como da Antiga Babilônia, da Grécia, de Roma e de muitos outros impérios que se estenderam por toda Idade Média, onde o sentido das viagens realizadas adquiriu significados distintos dos atuais.
Conforme Lage, Milone (2001) a Grécia Antiga apresentou inúmeros pólos de atração, oferecendo várias formas de lazer, tais como: atividades culturais e artísticas, prática esportiva, cursos, conferências, festivais públicos e muitas outras solenidades eventuais, que constituíram centros de grande interesse, justificando as viagens empreendedoras. Entre as grandes atrações, as competições esportivas gregas como os jogos olímpicos, em honra de Zeus, representaram um pouco de importância e interesse de convergência no movimento das pessoas dessa época.
A civilização romana também apresentou inúmeros centros turísticos, onde Roma e Alexandria são exemplos marcantes. Os romanos foram os primeiros a criar locais atrativos de lazer próximo ao Mediterrâneo, nas proximidades das praias, visando atender a fins terapêuticos ou praticas esportivas.
Nesse mesmo período, século IV, houve a decadência do Império Romano e a invasão dos bárbaros, fazendo com que a segurança nas estradas diminuísse e as viagens foram reduzidas devido ao grande de vida pelos perigos de violência e assalto. Sem contar com a lentidão dos meios de transportes e a carência de conforto que transformaram as viagens desse período em heróicas jornadas.
Entretanto, ressurgi na Europa o Renascimento, época onde se desenvolveram as artes, as ciências, as letras e, principalmente, iniciou-se uma mudança nos costumes. Com isso surgem muitas viagens de artistas, de artesões, de músicos, de poetas, representando grande incentivo à atividade de deslocamento.
As viagens da aristocracia motivadas pela demonstração do novo status e poder econômico começam a se expandir, assim como os jovens da nobreza e da classe média inglesa realizam viagens denominadas grandtour, a fim de completar seus conhecimentos e ganhar experiência profissional.
Dentre tantas mudanças da época o sistema econômico também sofre alterações, dando inicio ao capitalismo, que possibilitou à sociedade incorporar novas formas de vida. Tal fato ocasionou ampliação e adaptação de modos de comportamento humano, de acordo com as condições econômicas da época, quando as viagens passaram a ser consideradas indispensáveis.
Ainda segundo Lage, Milone (2001) aconteceu também, por volta do século VXII, o aparecimento de uma nova estrutura urbana. O local de residência foi separado do de trabalho e os interesses comerciais tornaram-se foco de curiosidade e de atrativos turísticos para as cidades. Acrescente atração pelo descobrimento de novas realidades acompanhou uma melhoria nas condições em que essas viagens eram feitas. O aparecimento de diversas formas de hospedagens – albergues ou estalagens – multiplicou-se e, igualmente, de forma proporcional, as pessoas que neles trabalhavam.
Os serviços aperfeiçoaram-se no que diz respeito à comunidade e a segurança do viajante. As carruagens foram equipadas com vidros nas janelas, as cordas e as correias de couro foram substituídas pelas molas de suspensão, e seus interiores enriquecidos com muito requinte e sofisticação para o conforto de seus passageiros.
Novas estradas foram abertas e a circulação fluvial também acompanhou esse progresso, proporcionado viagens mais cômodas e seguras.
Lage, Milone (2001) Na verdade a historia do turismo começou a partir do final da primeira metade do século XIX, mais precisamente no ano de 1841, quando, além da existência de todos os fatores mencionados, organizaram-se as primeiras atividades turísticas por iniciativa de algumas pessoas destacáveis como: Thomas Cook, Henry Wells, George Pullmann, Thomas Bennet, Louis Stangen e Caesar Hitz.
Thomas Cook foi um dos personagens mais importantes, pois foi quem primeiro colocou em prática a idéia de fretas um trem para transportar 570 pessoas em uma viagem de 22 milhas entre as cidades inglesas de Leicester e Loughborough para participar de um Congresso Antialcoólico, em 1841.
 
  
 
Fontes:
Victor Moraes

GOELDNER, Charles R.; RITCHIE, J. R. Brent.; McINTOSH, Robert W. Turismo: princípios, práticas e filosofias. Tradução. Roberto Cataldo Costa. 8. ed. Porto Alegre: Bookmam, 2002.
 
LAGE, Beatriz Helena Gelas; MILONE, Paulo César. Economia do turismo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
 
LAGE, Beatriz Helena Gelas.; MILONE, Paulo César. Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

Campina Grande - PB

          Cidade linda e maravilhosa, com belos atrativos turísticos e culturais entre eventos festivos, museus e um grande poló educacional de ensino superior entre Faculdades e Universidas públicas e particulares, sendo também referência na produção de softwares.